sábado, 22 de mayo de 2010

Acapulco (parte 2)

Acordei com um intuito mais que certo: praia. Logo que cheguei, vi que minha preocupacao em comprar suprimentos no supermercado pra passar o dia nao fazia sentido pois oferecem todo tipo de coisas na beira do mar: cadeiras pra alugar, bebidas, bronzeadores, tacos, brinquedos, roupas, sorvete, massagens, frutas (incluindo manga com chile, blargh!!), artesanato, camarao, tudo!! Chega a ser chato, especialmente porque eu, com esse biotipo diferente dos nativos, sou um falso sinonimo de turista rico.

Eeeee, vidao...

Fácil de pegar jacaré.

Se dizem que é proporcional...

Contudo, o mar vale muito a pena! A praia é muito inclinada e com uma areia densa, o que faz com que as ondas - que chegam a ter um metro e meio - quebrem muito proximo da margem. Cair no mar é uma diversao sem igual!! E já que nao se pode vence-los, o lance é comprar uma ou outra coisinha dos ambulantes e puxar papo pra saber detalhes sobre os pontos turísticos locais; a primeira coisa sobre a qual todos falam é "la quebrada". O lance entao foi pegar um pesero e ir conferir de lá o por-do-sol.

Por falar em pesero, o transporte de Acapulco merece alguns comentarios. Peseros sao onibus pequenos (uns 20 lugares em media) velhos e particulares que existem também no D.F., mas os de Acapulco tem todo seu charme. Aqui, o lance é "tunar" o bicho: labaredas na carroceria, trovoes na pintura interna, insufilm, luz negra e uma sonzera pra deixar qualquer um surdo! Os taxis também merecem destaque: enquanto que em alguns lugares é difícil conseguir um quando se precisa, aqui o árduo é escapar de um dos milhares de fuscas da frota local, que cobram relativamente barato. Mas se tu quer passear da forma mais tradicional, o lance é andar com uma das carroças decoradas com baloes que trafegam pelo centro da cidade. Por fim, os onibus intermunicipais: nao existe uma estaçao rodoviária, ao invés disso, cada empresa tem seu terminal em um lugar diferente da cidade, imagine a confusao!


Mas voltemos à "la quebrada". Que os mexicanos nao tem muita noçao do perigo, todos sabem; mas existe um grupo de malucos que inventou essa moda de subir num penhasco pra saltar de uma altura de 45 metros. O lance é insano desde a escalada nas pedras pois os caras vao sem nenhum tipo de segurança ou assistencia, a náo ser pela proteçao da Lupita. Impossível nao ficar sem ar durante os 3 segundos de queda dos, assim chamados, clavadistas, que pode ser inclusive acompanhada por piruetas. Por sorte, cheguei lá a tempo de ver o espetáculo que ocorre 4 vezes ao dia: existe uma plataforma que chega bem perto da área de saltos, mas além de ter que pagar pelo acesso, a grande quantidade de turistas impedia que se tivesse uma boa visao, por isso acabei mirando apenas de longe. Mesmo assim, dá um medo do caralho.


Como era meu cumpleaños, pensava em comemorar, entao à noite fui ao centro e, quando, achei uma taqueria bacana, nao tive duvidas ao pedir uma tequilinha; afinal, ainda nao provei aqui a bebida nacional. Dá pra acreditar que nao tinha?!? Já meio desalentado, no momento que o músico local começa a tocar Menudo, me liga o Kaká - bebado e rico - diretamente do Tio Remi cercado de toda a galera. Bah, foi muito bom, mas também um balde d'água: vi que nao tinha muito como fazer festa estando os amigos a duas horas de fuso. Também preciso dizer que nao 'tava no espírito (talvez seja o peso dos 31 degraus), por isso peguei uma ceva e fui pra praia. Nada melhor que uma data como esta num lugar como este pra refletir sobre a vida.

1 comentario:

  1. Gennnnnte, que pôr do sol hein?
    Muito lindo Roger!
    E essa tua pinta de "executivo em férias" aí tá foooooooda hahaha

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